Segunda, 07 de agosto de 2017

Sou Ecológico

Confira os fatos marcantes no âmbito político e corporativo que foram destaques na última edição da Revista Ecológico

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Êxtase verde

“Um prazer inenarrável!”. Foi assim que o ex-ministro José Carlos Carvalho descreveu, nas redes sociais, sua recente visita ao Parque Nacional das Sequoias Gigantes, na Califórnia (EUA). Lá está a famosa “General Sherman”, considerada a maior e uma das mais velhas árvores do mundo, com mais de dois mil anos de idade, 32 metros de circunferência e 83 m de altura. Uma gigante verde equivalente a um prédio de 27 andares que, antes de ter sido atingida por um raio, já tinha ultrapassado o recorde dos 100 metros de altura. Daí a arroubo justificável do nosso companheiro verde e virginiano, que também tem sobrenome de árvore: “Como engenheiro florestal, gestor público de florestas e meio ambiente, e consultor ambiental, vivi um momento mágico!" – confessou Carvalho.

 

Alô Renova!

Em que pese sua indicação e atuação mundial à frente da Fundação Renova, cabe ao companheiro Roberto Waack (foto) providenciar uma conversa e aproximação à mineira com os ambientalistas, jornalistas e empresários ligados ao setor. Nos bastidores, as queixas são recorrentes e crescentes: que a Renova ainda não veio a este seu público ideologicamente parceiro dizer da sua missão, nem informar quem é quem no seu organograma diretivo e consultivo. Que a Fundação tem dado preferência contratual a ONGs de relevância internacional, em detrimento de coligações com quem historicamente sempre lutou pela causa comum, em meio às montanhas de Minas ao devastado Rio Doce. E, por último, como o planeta e as pessoas continuam transitando no mundo off-line, é preciso comunicar-se mais, dar retorno eficaz e de mão dupla a seus pares, em vez de se restringir tão somente à informação digital. Em síntese, dizer o “oi” que todo mineiro e capixaba gosta de ouvir. Como o perfil de Roberto Waack é o de uma liderança reconhecidamente aberta ao diálogo, esperamos que essas queixas sejam logo dissipadas.

 

Sem girinos!

Biólogos paranaenses acabaram de descobrir duas novas espécies de sapos no topo das montanhas da Serra do Mar no Paraná: Brachycephalus coloratus (foto superior) e Brachycephalus curupira (foto inferior). Pertencentes ao gênero Brachycephalus, os anfíbios foram localizados na região pertencente à floresta densa atlântica, e foram identificados pelo canto (coaxado).

A pesquisa (publicada na revista científica Peerj) que levou à descoberta foi realizada pela ONG Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, com o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Com medidas que variam de 10 a 12 mm de comprimento, os minissapos sofreram um processo evolutivo chamado miniaturização.

E passaram por outras adaptações específicas no topo das montanhas: as espécies não sabem nadar, têm resistência ao frio, seu desenvolvimento é direto (não passam pela fase de girino) e contam com um número de dedos reduzidos, comparados a outras espécies. 

 

Acesse o blog do Hiram: hiramfirmino.blogspot.com

 

 

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