Segunda, 06 de novembro de 2017

Sangue verde

Novo ambientalismo e seus 1,5 milhão de manifestantes



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Entregaram a ele abaixo-assinado com mais de 1,5 milhão de assinaturas em defesa do bioma. Foto: Cristiano Costa/ Greenpeace

Entregaram a ele abaixo-assinado com mais de 1,5 milhão de assinaturas em defesa do bioma. Foto: Cristiano Costa/ Greenpeace

Mexeu com a Amazônia, mexeu com o Brasil e o mundo. Os retrocessos ambientais que ameaçam a soberania da maior floresta tropical do planeta provocaram uma onda de manifestações sem precedentes.

E despertou algo que parecia – atenção, parecia – estar adormecido: o ambientalismo. Ele não morreu e agora voltou mais forte e organizado do que nunca. Na luta contra a violência aos recursos naturais que o país vem vivenciando, ambientalistas e intelectuais ganharam a força e o alcance das redes sociais e também de aliados de peso. Unidos no Movimento 342amazonia.org (em alusão ao número de deputados necessários para aprovar qualquer projeto no Congresso), vários artistas brasileiros levantaram suas vozes contra o Decreto 9.147/2017 e saíram em defesa da Amazônia e da proteção da Renca.

Em 13 de setembro, o grupo que reuniu personalidades, como as atrizes Christiane Torloni, Suzana Vieira, Arlete Salles, Victor Fasano, Alessandra Negrini e os músicos Tico Santa Cruz, Maria Gadú e Rappin Hood, protestou no Salão Verde da Câmara contra o decreto.

Na ocasião, entregaram a ele abaixo-assinado com mais de 1,5 milhão de assinaturas em defesa do bioma. “O que está envolvido aqui não é só a Amazônia: é o Brasil, suas leis, transparência, gestos contra a corrupção e a ganância. Pedimos respeito, pedimos, mais do que tudo, afeto, e pedimos ação, para que isso não passe”, destacou a também ativista Christiane Torloni.

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