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Segunda, 06 de novembro de 2017

O retorno da samambaia ao sumidoro agradecido

Vale, Ministério Público e Iepha restauram e devolvem à visitação pública a fazenda-símbolo do Parque Estadual do Sumidouro



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Por meio de um acordo também assinado com o Ministério Público Estadual (MPMG) e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), a empresa investiu R$ 13 milhões na restauração dessa memória rural ainda viva e testemunha do final do século XIX.

Por meio de um acordo também assinado com o Ministério Público Estadual (MPMG) e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), a empresa investiu R$ 13 milhões na restauração dessa memória rural ainda viva e testemunha do final do século XIX.

Foi na manhã de seis de outubro, em Pedro Leopoldo (MG), que o Instituto Estadual de Florestas (IEF) recebeu de volta a histórica e simpática Fazenda Samambaia, integrante do Parque Estadual do Sumidouro, totalmente restaurada pela Vale Mineração, na Região Cárstica de Minas.

Por meio de um acordo também assinado com o Ministério Público Estadual (MPMG) e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), a empresa investiu R$ 13 milhões na restauração dessa memória rural ainda viva e testemunha do final do século XIX.

Constituída por sede, curral, pátio de ordenha, moinho d’água, pontes e aqueduto, a velha e nova Samambaia tem 500 hectares, o que corresponde a um quarto da área total do parrque, onde se situam a Gruta da Lapinha e o Museu Peter Lund, suas principais atrações abertas à visitação pública.

Na sua fundação, a Fazenda Samambaia era usada para atividades agropecuárias. Mas foi comprada, em 1964, pela ex-Minerações Brasileiras Reunidas (MBR) como parte de uma jazida de calcário. A mineradora foi posteriormente adquirida pela Vale, o que explica a parceria.

Esse sentimento de pertencimento e interligação, tal como acontece no meio ambiente natural, foi lembrado pelo diretor de Desenvolvimento de Ferrosos da Vale, Lúcio Cavalli: “Se ajudamos na preservação e restauração desse patrimônio agora revigorado, como um legado extremamente positivo para a gestão ambiental no Estado, é porque aqui vivemos, aqui trabalhamos e aqui criamos nossos filhos. Somos todos parte da comunidade”, frisou.

Também participaram do evento o gerente do parque, Rogério Tavares, e a presidente do Iepha, Michele Arroyo.

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